Sobre o Artista:
Em julho de 2022, iniciou-se um estágio supervisionado de pós-graduação em musicoterapia no CAPSad de Itabira/MG. O projeto evoluiu para um movimento de engajamento comunitário, com participação de voluntários e compartilhamento de instrumentos musicais de um bloco carnavalesco tradicional da cidade. Os participantes responderam a um questionário sóciomusical, que orientou atividades como percussão, canto e construção de instrumentos com materiais recicláveis. Em média, dez usuários participam semanalmente. A iniciativa expandiu-se para apresentações em diversos espaços, promovendo inclusão social e quebrando estigmas. Surgiu a “Banda Gentileza”, nome inspirado no legado do poeta “Gentileza”, sugerido pelos próprios usuários. Durante os encontros, os participantes adquiriram habilidades musicais variadas, incluindo ritmos, dança, canto coletivo e instrumentação. Isso resultou em aumento da autoconfiança e realização pessoal, além de melhorias no humor, atenção, concentração e desenvolvimento cognitivo, corroborando com os achados de Da Silva et al. (2021) sobre os benefícios terapêuticos da música – enquanto fundamental no desenvolvimento de competências sociais e emocionais em pacientes, permitindo a expressão e comunicação não verbal, promovendo empatia, compaixão e tolerância. Além disso, Arndt, Cunha e Volpi (2016) ressaltam que a interação com a comunidade e a participação em atividades artísticas proporcionam aos usuários um senso de protagonismo e empoderamento, sendo reconhecidos como “artistas”, o que contribui para sua inclusão social.
Minirelease:
A banda, que mistura ritmos e gêneros musicais, busca promover a gentileza e a inclusão através da música. Seus integrantes acreditam que a música é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para unir as pessoas e criar um mundo mais justo e igualitário.
A Banda Gentileza é um exemplo de como a música pode ser usada para promover a gentileza e a inclusão. A banda mostra que todos nós podemos ser agentes de mudança.