Sobre o Artista:
Carlos Eduardo Rabelo Soares recebeu o apelido de Amaral nas oficinas de música do Centro de Convivência Arthur Bispo do Rosário. O apelido “pegou” e é assim que é conhecido. Além das oficinas de música, participa também das de letras e artes plásticas, nas quais também tem seu destaque.
Amaral nasceu e cresceu no bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte no ano de 1985. É conhecido nas lojas, praças, salões de cabelereiro e bares da região, criando laços de afeto por onde transita. Durante certo período, trabalhou como montador em uma loja de instrumentos musicais e hoje, recolhendo materiais recicláveis que encontra pelo território, constrói seus objetos sonoros. Os suportes que variam desde baldes, pedaços de pau, embalagens, caixas de papelão, se transformam em tambores, microfones e artefatos que ele mesmo utiliza para tocar suas músicas. São peças que se caracterizam em uma linguagem plástica muito particular, como ‘assemblages’ de durex coloridos, fitas crepes e pinturas.
Participou de duas edições do Festival de Música Ideia Sonora ficando em segundo lugar com a música “A Pipa do Amaral”. Dentre outras composições autorais mais conhecidas, destacam-se “Empurra empurra meu fusquinha” e “Tá na moda”.
Seu repertório diverso vai desde de músicas autorais até releituras de outros artistas e estilos, como pagode, funk, gospel e samba.
Minirelease:
A banda que me acompanha chama-se: “A Ótica é a Ética”. Fomos convidados para tocar na comemoração dos 20 anos do Cersam-Leste.